O Valor da Erva-Mate Orgânica no Sul do Brasil: Tradição, Sustentabilidade e Inovação

O Valor da Erva-Mate Orgânica no Sul do Brasil: Tradição, Sustentabilidade e Inovação

A erva-mate é um dos símbolos mais autênticos da cultura do Sul do Brasil. Presente nas rodas de chimarrão, nas conversas de fim de tarde e nas raízes das comunidades gaúchas, paranaenses e catarinenses, ela carrega muito mais do que sabor e tradição. Hoje, com o avanço das práticas sustentáveis, a plantação de erva-mate orgânica vem ganhando espaço e transformando a forma como o setor produtivo e as pequenas propriedades se relacionam com a terra e com o mercado.

Uma cultura que conecta passado e futuro

Cultivada tradicionalmente em áreas sombreadas e com manejo familiar, a erva-mate tem origem indígena e passou a ser cultivada em larga escala ao longo do século XX. No entanto, os desafios ambientais e sociais do presente exigem uma nova postura: é aí que entra o cultivo orgânico.

Na produção orgânica, não se utilizam agrotóxicos nem fertilizantes químicos. O foco está na preservação da biodiversidade, no fortalecimento do solo e na saúde de quem consome e trabalha com o produto. Esse modelo respeita os ciclos da natureza e valoriza o saber tradicional das comunidades produtoras, trazendo inovação sem desconexão com a história.

Certificações que garantem confiança e qualidade

Para que uma erva-mate seja de fato considerada orgânica, ela precisa seguir uma cadeia de produção rigorosa — e é aqui que entram as certificações. Elas não são apenas selos no rótulo: são garantias de que todo o processo, da lavoura até a embalagem, está comprometido com a sustentabilidade, a transparência e a responsabilidade socioambiental.

Entre as certificações mais reconhecidas no Brasil e no exterior, estão:

  • Selo Orgânico Brasil: concedido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), atesta que o produto segue todas as normas da produção orgânica nacional.
  • Certificações internacionais como USDA Organic (Estados Unidos) e EU Organic (União Europeia), exigidas para exportações e mercados mais exigentes.
  • Certificações socioambientais complementares, como o Fair for Life e o IBD Fair Trade, que asseguram boas condições de trabalho e comércio justo.
  • Certificações participativas para pequenos produtores, como os sistemas de certificação participativa promovidos por redes e associações regionais.

Esses selos elevam o padrão do produto final e criam pontes com mercados mais conscientes, onde o valor agregado vai muito além do preço: envolve reputação, segurança e propósito.

Uma oportunidade estratégica para empresas e cooperativas

Na Lemali, acreditamos que a profissionalização e a certificação de cadeias produtivas orgânicas, como a da erva-mate, são pilares para um futuro mais ético e rentável. Atuamos lado a lado com cooperativas, associações e empreendedores do Sul do Brasil que desejam não apenas produzir mais, mas também com mais qualidade, credibilidade e impacto positivo.

Ao investir em gestão de qualidade, processos certificados e estratégias de inovação, o setor de erva-mate se fortalece não só como um motor da economia regional, mas como referência global de sustentabilidade.

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